terça-feira, 28 de maio de 2013

Frida Kahlo

   Como falar sobre Frida Kahlo em um simples post? Uma tarefa bem difícil. Acredito que seria necessário muitos, milhares, para pelo menos chegar um pouquinho a altura desta artista que tanto admiro. Para quem não a conhece, Frida Kahlo (Coyoacán, 6 de julho de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana que alguns teóricos a consideram como expressionista, devido as cores saturadas e vibrantes,  porém, acredito que ela ultrapassou esta estética, transformando em algo novo, devido os seus autorretratos. 
    Vale destacar que André Breton, poeta francês e teórico do movimento surrealista, em 1939 qualificou a obra de Frida como pertencente a tal movimento, para uma exposição que aconteceu em uma famosa galeria de Nova York. Frida, entretanto, disse: " pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade". Uma mostra clara de que sua obra é totalmente original e não se detinha a nenhuma corrente artística específica.

  Sabe,  desde que vi o filme “Frida”( interessada em saber quem era aquela pintora que tanto se autorretratava, que usava cores tão fortes, motivos tão mexicanos, e todo aquele amor por um dos mais famosos artistas do Muralismo Mexicano, Diego Rivera)  e conheci a sua história de vida, marcada por muita dor, pois aos 6 anos contraiu poliomelite que a deixou com uma lesão no pé esquerdo, e depois, aos 18 anos, sofreu um terrível acidente  que deixaria terríveis sequelas em sua coluna para o resto de seus dias, passei a admirá-la ainda mais, e a entender os seus quadros que para mim são sinônimos de poesia.
  Frida nos conta através daqueles autorretratos todas suas inquietações, dores, amores, alegrias, todos os sentimentos humanos. É impossível não se comover com os quadros....não sentir a sua dor diante da perda de um filho que tão desejava ter....diante da traição e do abandono de Diego Rivera, o seu grande amor...é impossível as lágrimas não caírem na cena do filme em que aparece a saudosa e cantora mexicana Chavela Vargas interpretando a emblemática canção mexicana “La llorona”. Nossa, é de se arrepiar por inteiro. Por isso quando escrevia o meu livro “Un viaje mítico por el ombligo de la luna”, onde me propus em recontar a história do México (esse país que tanto amo) desde o México pré-colombino até os dias atuais, não pude deixar de dedicar um poema esta mulher de fibra, a esta super artista que é Frida Kahlo.
  Quem não se lembra daquela música de Adriana Calcanhoto, Esquadros  "Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores, que eu não sei o nome. Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores!".... E anos depois com a chegada da internet eu conheceria a arte de Frida que jamais sairia do meu coração.
     Certamente, voltarei a falar sobre esta grande pintora, pois está acontecendo no CCBB uma exposição com pintoras femininas e um dos quadros de Frida está sendo exposto, logo, não poderei deixar de ir lá e conferir
     Por último, fica mais esta #SuperDica de dois 2 livros que para mim são essenciais aos que amam a arte como eu, e que querem conhecer um pouco da obra da grande artista Frida Kahlo. E também, a  última edição da Revista Bravo, que a traz como capa. 



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